domingo, 27 de janeiro de 2013

26º, 27º, 28º e 29 º Dias – Conhecendo os Canyons do Rio Grande do Sul, e apontando o AZIMUTE na direção de casa – CHEGAMOS. FIM DA JORNADA.


KM Total – 15.135  

KM Rodados nos 4 dias – 2.235

26º - DIA – REVISANDO AS MOTOS E PARTINDO PARA CAMBARÁ DO SUL.

              Já em Santa Maria- RS, usamos a parte da manhã para que Sérgio fizesse a destroca da roda que o Gaudério Renato havia emprestada quando de nossa passagem na ida, após o acidente com um buraco na pista, mais troca de óleo do motor, velas e outros ajustes. Dudu,  também aproveitou para fazer manutenção em sua moto; trocar o óleo e também outros ajustes. Eu, passei a parte da manha no hotel redigindo e postando o blog anterior, afinal minha moto havia acabado de fazer a revisão de fábrica numa concessionária em Buenos Aires. 

               Duas informações;  A primeira é que todo o serviço foi feito na oficina do tradicional “mecânico de confiança” dos membros dos Gaudérios do Asfalto,  o Jorge.  Um mecânico diferenciado, não só pela sua competência técnica, mas também pela organização e limpeza em seu ambiente de trabalho.   Confessamos (todos juntos) que em todas essas nossas “andanças” de moto pelo mundo afora, nunca vimos uma oficina tão organizada como aquela. Não sabemos a quem dar os parabéns...   se ao Jorge pelos seus predicativos ou se aos Gaudérios por terem dado a sorte de ter o Jorge por perto.


                       A segunda informação é a de que, mais uma vez o Renato, nosso Mestre Gaudério da arte de pilotar, mostrou o seu desprendimento quando se trata de servir a um amigo motociclista.  Ocorreu que, por uma questão de azar, a roda que o Renato emprestou ao Sérgio, retirando de sua própria moto, sofreu também um pequeno dano. Um leve amassado em uma das bordas, que o Sérgio nem notou o momento do acontecido.

                   A delicadeza da situação, por se tratar de um bem emprestado de forma tão gentil, desconsertou o Sérgio até que chegasse de volta a Santa Maria para tratar pessoalmente do assunto.   

                       A solução era simples, a roda que o Sérgio havia comprado por telefone em Florianópolis, para poder na volta devolver ao Renato e seguir viagem, era sobre nova e poderia tranquilamente ser trocada com a que foi emprestada e depois danificada.   Mas isso provocava uma situação de desconforto que constrangia ao Sérgio.

                        Bem,   examinada a roda nova, comunicado o incidente ao Renato, a resposta foi uma só:    “não se incomodem com isso, façam o que o Jorge disser. O importante é que vocês voltaram com saúde.....”    dispensa outros comentários.    Ah tudo foi por telefone já que o Renato estava em Brasília cuidando de assuntos pessoais.

                       Estávamos prontos para mudar a roupa e pegar a estrada, fazendo apenas um pequeno lanche, quando apareceu o Edson, nosso segundo parceiro de viagem,  com quem também tivemos o prazer de rodar na aventura Travessia das Três Américas (www.travessiadastresamericas.blogspot.com)  , que havia deixado os seus compromissos de lado  para almoçar conosco e se despedir nesta nossa visita a sua cidade.

                                             Largamos tudo, e no carro dele,  fomos almoçar.



                        Prontos, por volta de duas horas da tarde, ligamos as motos e programamos o GPS para poder pegar o rumo de Cambará do Sul, uma pequena cidade a beira dos “sensacionais” Canyons de Itaimbezinho e Fortaleza, onde programamos pernoitar.

                         Meu GPS deu um show de incompetência, não carregou os programas de mapas da cidade de Santa Maria por nada neste mundo, obrigando-nos a sair de lá pedindo informações de como chegar na  estrada  “Rota do Sol” que nos levaria ao nosso destino.

                         Quando finalmente achamos a saída para a rodovia ele “simplesmente”   acordou e apontou o destino até Caxias do Sul, uma das cidades em nosso caminho.

                          Ao chegar lá, ele, o GPS, recusou-se a achar em sua memória a pequena estrada pavimentada que nos levaria a Cambará do Sul. Tivemos que tirar da bagagem  o GPS “tabajara” de Dudu levava e que estava equipado com software   Y GO, de longe o melhor e mais completo software de mapas de cidades e estradas brasileiras.

                            Meu equipamento,  o renomado ZUMO 660, específico para uso em motocicletas, equipado com Bluetooth para transmissão de sons para capacete, permite a discagem e o atendimento do telefone, a prova d’água, etc., etc. ....  é fabricado pela GARMIN, que não  admite o uso software de outros fabricantes, limitando-se ao uso de seus próprios mapas, que no Brasil, quando se trata de pequenas cidades e estradas secundárias, deixa muito a desejar.



                            Bem, finalmente chegamos, a cidade de Cambará do Sul, que é bem provida de hotéis e pousadas,  em razão do grande número de turistas que recebe para conhecer suas atrações naturais.

                           CENAS DA SUBIDA DA SERRA E DA ENTRADA DA CIDADE



                                                 

                            O frio é o característico das cidades da região serrana do Rio Grande do Sul. No inverno até neva com freqüência e no verão, a noite cai facilmente aos 5 graus.

                             As dez horas saímos para jantar e só encontramos na rua dois grandes cachorros que,  felizes, vieram nos receber.    

      

                              Ao sairmos  do jantar até os cães já tinham se recolhido...

27º - DIA – VISITANDO OS CANYONS DO RIO GRANDE DO SUL E INICIANDO O RETORNO PARA CASA.

                            Os Canyons da região dos Aparados da Serra,  tiveram sua origem na época da separação dos continentes africano e americano, quando o movimento das placas tectônicas provocaram as rachaduras em regiões de pouca resistência do material rochoso (basaltico), predominante na região. O trabalho foi completado pela erosão do vento e da água durante milhões de anos. 

                             Quando se chega lá, além do encantamento que se tem, fica a sensação de já ter visto este cenário. 
                             È muito provável que já tenha visto mesmo, pois o local já foi cenário de várias produções jornalísticas, “Globo Reporte” por exemplo, e cenário de várias novelas como Esplendor e Chocolate com Pimenta.

                             A beira do Canyon Fortaleza também foi pano de fundo da abertura do épico seriado da Rede Globo, “A Casa das Sete Mulheres” que usou o lugar para uma cavalgada de militares da Guerra dos Farrapos, na abertura da série. Cena que era mostrada diariamente.

                               São basicamente dois Canyons cujo acesso são por estradas diferentes: Itaimbezinho, a 18 km em uma direção e Fortaleza a 24 km em outra direção.   Ambos com acesso por estradas de terra batida, que sempre estarão em condições precárias em razão das constantes chuvas que caem na região e do trânsito de carros de transporte de madeira, que predomina na economia local.

                                Contratamos um serviço de táxi para nos levar nas duas atrações, ao preço de R$ 150,00 no total, o que consideramos justo já que todo o passeio, mesmo feito “na correria” como fizemos durou das 09 h às 15 h.

                                 Não faremos comentários sobre o que vimos.....    as fotos falarão por si.

                EXPLICAÇÕES SOBRE A RESERVA NA MAQUETE DO CANYON ITAIMBEZINHO



                           APENAS UM DOS CIRCUITOS DO CANYON ITAIMBEZINHO











                        VISITA A UMA DAS TRILHAS DO CANYON FORTALEZA














               UMA PEQUENA RAPOSA QUE ENCONTRAMOS E QUE JÁ ESTAVA ACOSTUMADA A BUSCAR BISCOITOS NAS SACOLAS DOS TURISTAS.





                                                         NOSSO GUIA/TAXISTA


                                      Por volta das 16:00 h já estávamos num posto abastecendo as motos para descer a serra  até a BR 101, e seguir em direção a cidade de Criciúma – SC, onde acessaríamos a cidade de Lauro Muler para depois subir e descer a Serra do Rio do Rastro.

                                      Chegando ao acesso da cidade de Criciúma, pela BR 101, decidimos abortar nossa intenção, pois a vista da serra era de clima totalmente nublado, o que inviabilizaria a tomada de fotos e a vista de paisagens na famosa estrada da Serra do Rio do Rastro.  Pesou também na nossa decisão, o fato de que todos nós já tínhamos tido a experiência de pilotar naquela estrada. 

                                     Decidimos rodar mais 200 km até chegar a entrada de Florianópolis,  para lá decidir se entrávamos para uma noitada de camarões com cerveja as margens da Lagoa da Conceição,  ou se seguiríamos para adiantar nossa chegada em casa.

                                      Ao aproximarmos de “Floripa”, por volta das 19:00 h, com o tempo totalmente fechado e um trânsito infernal que ocupava as duas faixas da pista de entrada, Sérgio emparelhou sua moto com as dos parceiros e, provavelmente com a saudade de casa falando mais alto, fez sinal de que deveríamos seguir sem entrar na capital, no que foi atendido pelos seus parceiros meio entristecidos.  

                                      Não tardou a escurecer e iniciar uma chuva forte que fez com que a prudência falasse mais alto, e decidíssemos parar na cidade de Tijucas, distante 52 km de Florianópolis e 360 km de nosso ponto de partida no dia.   Uma boa tocada para quem começou a rodar às 16:00 h.

                                       A cidade Tijucas-SC muito bonitinha, o hotel, mais ou menos e o jantar, num bar que caberia bem em qualquer grande cidade brasileira....   bonito, muito bem equipado e com excelente comida.

28º - DIA – DE TIJUCAS-SC  A TAUBATÉ SP.  – DUVIDAS ENTRE USAR A MOTO OU UM JET SKI

                                      Desculpem o exagero. 

                                   Vimos a previsão do tempo, já que sempre mete medo o fato de haver a chances de cair um belo temporal quando se está cruzando as marginais na cidade de São Paulo, e tudo indicava que o risco era pequeno.

                                       Saímos 9:00 h sem as roupas de chuva e foi uma pilotagem tranqüila durante uns 50 minutos e logo tivemos que parar para colocar as roupas.



                                        Chovia e parava de chover. Paramos para almoçar na cidade de Registro, uma pequena cidade já  no estado de São Paulo e tudo seguia normal. 

                                        Ao retornarmos para a pista a chuva desceu com vontade. Junto com ela veio o aumento do fluxo de trânsito.  Estávamos pilotando de uma forma muito segura e reduzimos a velocidade proporcionalmente ao volume de água e trânsito.  

                                        Fomos adiante e nossas orações foram atendidas. Ao chegarmos no Rodoanel, ponto de entrada da cidade de São Paulo a chuva milagrosamente parou e só voltou a cair quando já estávamos na Airton Sena, fora da cidade.  

                                          Passamos nas marginais Pinheiros e Tiete em pleno horário do “pico”  de saída do trabalho, eram  17:30 h e não havia outra alternativa que não fosse  a de transitar pelos corredores dos automóveis,  seguindo os motoboys  de “SAMPA”.
   
                                     As 20:00 h, num posto de abastecimento da na Rodovia Carvalho Pinto, decidimos seguir até a cidade de Taubaté, as margens da Rodovia Presidente Dutra,  e lá pernoitar, pois a chuva estava muito forte.
  
                                        Em Taubaté, a chuva parou e conseguimos um bom hotel.  O jantar foi uma boa cervejada em uma pizzaria, pois era a nossa última noite juntos nesta aventura.

                                            Neste dia rodamos 794 km.

29º - DIA – DE TAUBATÉ - SP. ATÉ CAMPOS DOS GOYTACAZES - RJ.  FIM DE NOSSA AVENTURA DE IR AO FIM DO MUNDO SOBRE DUAS RODAS.

                                            Depois de um bom café, deixamos o hotel por volta de 9:00 h da manhã e fizemos a tradicional foto na saída do hotel.       



                                          A Alegria estava estampada na fisionomia de todos, afinal eram 29 dias fora de casa e passando por situações de risco extremo, e estávamos a cerca de 600 km para concluir tudo.

                                          O trecho de estrada a ser coberta pelo trio remanescente desta aventura era muito conhecido de todos, mas não diminuía a nossa preocupação com o risco. Não seria justo acontecer qualquer incidente neste momento final, sem contar que passar na Rodovia Presidente Dutra, Linha Vermelha e BR 101 no trecho Rio/Campos, sempre é uma situação que exige cuidado.  E lá fomos nós.

                                           Engraçado foi na descida de Serra das Araras, quando um policial rodoviário cismou que nós três tínhamos que soprar o bafômetro  !!!!!    naquela hora da manhã !!!!    Vamos lá.





                                          A cerca de 200 km de Campos paramos para almoçar e ligar para casa dando notícias de nossa localização.

                                         Às 16:00 chegamos e decidimos plagiar os “meninos” Otávio e José Amaro  e seguir para a Igreja do Convento, onde foi p nosso ponto de partida, para fazer as fotos de chegada e a Oração de agradecimento por termos voltado para casa em segurança.

                                         Lá encontramos Regina, minha esposa,  e Vera minha cunhada e esposa de Sérgio, que como já conhecem bem seus parceiros, decidiram fazer um plantão no local na expectativa de voltaríamos ao nosso ponto de partida.

                                         Beijos, abraços, agradecimentos, oração, e o tradicional cumprimento de “até a próxima”.







                                         Missão cumprida.   

                              Ficam aqui os nossos agradecimentos, primeiramente a Deus, que permitiu que sonhássemos e materializasse o sonho, com segurança e muita alegria.

                                        Agradecimento aos nossos parentes e amigos que viajaram conosco e aos que ficara aqui, apreensivos com a nossa segurança, já que não é fácil ter parentes e amigos sem juízo e loucos por uma “aventura perigosa”.

                                          E a vocês que tiveram paciência e curiosidade para nos acompanhar neste blog,  rezando, torcendo e curtindo os lugares lindos por onde passamos e registramos imagens para a nossa memória e divulgação.
                                        

Em tempo:     Alguém aí tem curiosidade de conhecer Machu Picchu, também chamada "cidade perdida dos Incas" no Peru

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

23º, 24º e 25 º Dia – Viajando de Buenos Aires a Santa Maria RS. – de volta ao Brasil e fazendo um dia de turismo em Punta Del Este, no Uruguai.



KM Total – 12.900  

KM Rodados nos 3 dias – 1.432

              Só para matar a saudade de alguns, seguem umas fotos que fizemos de nossa saída a noite,  em Buenos Aires,  para Jantar.







             Encontramos um teatro onde um grande brasileiro era a atração da noite, e a casa estava lotada pelo movimento das pessoas na saída.




23º - DIA – Partindo de BUENOS AIRES

                Combinamos que eu, com bagagem e tudo, tomaria um taxi até a concessionária da BMW, para pegar minha moto que havia ficado, no dia anterior,  para fazer a revisão. Sérgio e Dudu foram ao “Puerto Madero” procurar a estação de embarque do BUQUEBUS, e tentar passagens para a travessia da foz do rio da Plata, já que nosso destino era Punta Del Este.




               Perdidos, fizeram um tour forçado por Buenos Aires. Chegaram até a ir na Casa Rosada. Segundo eles isso ocorreu porque o trânsito estava impedido no acesso ao porto, mas não conseguiram visitar a Presidenta e acabaram chegando no porto.

             Na empresa transportadora concluíram que a travessia mais próxima para passageiros com motocicletas  seria às 19 horas,m o que inviabilizaria o nosso dia.   

               Enquanto isso,  na concessionária encontrei minha moto prontinha. Até lavada estava, o que me deu uma certa tristeza, queria chegar em casa trazendo a poeira das “estradas de rípio do fim Del mundo”.
   
                 Esperei um pouco e como combinado, caso não houvesse bilhetes para a travessia por ferry, logo chegaram meus parceiros para fazermos a travessia por ponte, voltando a Fray Bentos e acrescentando cerca de 450 km a nosso trajeto.  Melhor do que esperar até 19 horas.
           
                  Cegamos em Punta Del Este por volta das 19 horas, e como já era de se esperar, em plena sexta-feira, a cidade estava lotada.  
           
                  Diminuímos a marcha e fizemos como se estivéssemos em um tour de chegada. 
                 
               Uns corriam pelo calçadão, outros estavam saindo do banho de mar, era um clima de verão, numa cidade com muita gente bonita, carros de luxo pra todos  os lados, e imóveis que acendem a ambição de qualquer cristão. 
              
             A marina, que fica bem na “ponta de Punta”,  estava fantástica. Tinha-se a impressão que haviam barcos uns sobre os outros.  
           
            Fomos direto para um hotel onde Dudu havia se hospedado no ano anterior, sem muitas esperanças, e para nossa surpresa,  havia vaga.  Não pestanejamos, ficamos lá mesmo, ainda mais que o preço não era extorsivo, US$ 142,00 (cento e quarenta e dois dólares americanos) a diária para três pessoas. Em Punta, o dólar americano é moeda corrente e você saca até nos caixas eletrônicos.
           
             Saímos para jantar, demos uma volta pela orla a noite,  onde as boates já começavam a encher de gente jovem e bonita, para depois ir dormir já que planejávamos pegar uma praia no dia seguinte, caso contrário Dudu cortaria relações com o restante do grupo. Eu e Sérgio.
         
           Nesta noite recebemos informações de que Otávio e José Amaro viajaram o dia inteiro debaixo de chuva, mas que felizmente a moto comportou-se de maneira perfeita, ou seja,  o defeito era mesmo a conjunção de uma coroa dentada com empeno e uma corrente de baixa qualidade.
    
            Chegaram até Joinville em Santa Catarina, onde pernoitaram com intenção    de acordar muito cedo e vencer os mais de 1.300 km que faltavam até Campos. 

               Vejam a que ponto chega a disposição de um aventureiro de viagem de moto de longas distancias,  quando a saudade da família aperta e o prazo de conclusão do programa  chega ao final.

24º - DIA – Fazendo Turismo em Punta Del Este.

                 Tomamos um café sem muita pressa, pegamos as motos e fomos a um posto abastecer as motos.  Até os postos de abastecimento de Punta tem um ar floral....



                  A cidade é realmente linda.  Um lugar muito sofisticado e que merece ser incluído no calendário de viagem de quem gosta de correr o mundo.













Fotos do tour

                Num lugar destes, um dos programas obrigatórios é o banho de mar e lá fomos nós.  Escolhemos a praia da Barra, apenas um das varias ofertas que se faz ao turista que visita a cidade.  O sol queima quietinho..... como a temperatura local é amena, você não sente o astro rei fazendo o seu estrago.  Com relação ao povo na praia, dispensamos os comentários, e pedimos observação para as fotos. A caipirinha na beira da praia foi feita de Velho Barreiro e com o mesmo preço que pagamos no Brasil. Cerveja gelada, isca de rodelas de lula, etc. etc.    

                   Ah, não podia esquecer, a água do mar parece que tem ligação direta com o pólo sul. Só Dudu pra dizer que tava legal, já que surfista não sente frio.   Eu arrisquei dois mergulhos curtíssimos e Sérgio não se deu ao trabalho.











                                                                            ops!!!!!
                  
                Eu e Sérgio fomos para o hotel descansar enquanto Dudu, foi ao famoso monumento Casa Pueblo,  uma famosa residência do artista Uruguaio Carlos Paez Vilaró, de onde se tem o por do sol mais bonito de toda a região.  Infelizmente umas nuvens repentinas frustrarão sua pretensão.
                 
            Jantamos num restaurante ao lado do hotel e saímos para uma pequena volta a pé. O sol tinha maltratado a todos e o cansaço chegou muito cedo.  Eu e Dudu tivemos até com um pouco de febre.
                
               Enquanto isso, José Amaro e Otávio fechavam com chave de ouro a sua aventura “Sobre Duas Rodas Até o Fim do Mundo”.
               
                Chegaram em Campos e num gesto de muita humildade e ao mesmo tempo perseverança,  foram ao local de nossa partida para agradecer e fazer uma foto histórica.
             
             Parabéns “meninos”,   e que vocês tenham crescido, nesta empreitada,  como homens, amigos, chefes de família e motociclistas, nas dificuldades, que as vezes se apresentam como intransponíveis, na difícil convivência por longo períodos com diferentes personalidades, e na contemplação de monumentos naturais que evidenciam a existência de um “Criador”, caprichoso e detalhista,  que fez este mundo e nos colocou aqui como sua criação maior.   

                 25º - DIA – Viajando para Santa Maria – RS – Finalmente de volta ao Brasil.
              
              Não saímos tão cedo já que a previsão de distância até Santa Maria era de mais ou menos 750 km.
              
               Repetimos nosso roteiro por esta linda cidade para poder fazer a devolução da roda da moto que foi emprestada ao Sérgio pelo nosso amigo Gaudério Renato, depois de um acidente com a batida em um buraco na pista.
             
                Fizemos uma foto da saída do hotel.


             Erramos o caminho planejado logo na saída e acabamos fazendo um tour pela região interiorana do Uruguai, durante uns 200 km, para depois achar novamente a rota principal. Não passamos por estradas que não tivessem asfaltadas, apenas por dentro de pequenas cidades, isso sem alterar muito o percurso total.

               Entramos no Brasil felizes, afinal cumprimos mais uma etapa de nossa aventura.
   
            Na saída de Bagé, onde o GPS não estava eficiente, erramos novamente a direção e tivemos que voltar mais de 10 km. Ainda bem que percebemos logo no início.
  
            São ótimas as estradas do Rio Grande do Sul e com a ajuda do GPS chegamos ao mesmo hotel onde nos hospedamos na primeira vez. Eram cerca de 20 h, e o sol ainda estava pino.
  
             Saímos para jantar, onde a única exigência foi: arroz, bife acebolado, fritas, ovo e finalmente, feijão preto......     Esta exigência dispensa comentários.
   
             Amanhã é dia da devolução das rodas, troca de óleo e manutenção geral nas motos.
   
            Seguiremos fazendo turismos,  desta vez pelos famoso cânion  do Rio Grande do Sul. Depois vamos descer a Serra do Rio do Rastro em Santa Catarina e finalmente ir para casa.
    
              Que saudade da família !!!!!!!!
      
               Depois posto as fotos.